terça-feira, 11 de dezembro de 2018

E não me falem de heterónimos...


Muitas vezes a minha vontade é ser como sou...radical e mandar à merda as considerações e os palpites sapientes, pouco estudados, superficiais, demagógicos de peito cheio como se de uma grande verdade se tratasse, como se o mundo "civilizado", não pudesse viver sem aquela opinião, como sem aquela luz e sem aquele voto, tudo se desmoronasse e o caos voltasse a reinar (pobre da borboleta que bate as asas...).

Outras vezes a minha vontade é ser como também sou, com um grande jogo de cintura, suportado pelas centenas de horas que dancei em variadas discotecas da vida, exercendo uma espécie de tai chi nas relações sócio/politico/culturais (obrigado mestre Ngyuen Duc Mok), tentando encontrar no vazio a gota de sabedoria, a candeia condutora, a verdade, o caminho...tentativa quase sempre gorada...tudo se reduz, habitualmente, à costumeira ignorância elevada à potência da futilidade e da pesporrência ...p...q...p...

Mas é o que temos. Trata-se agora de vestir os coletes...de que cor?

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