sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Livros

Nesta época comercial e para um ateu como eu, sabe bem ler as palavras do cardeal patriarca de Lisboa saudando os que acreditam “num Deus único”, louvando os seguidores das religiões do livro, os descendentes de Abraão.
É clarificador e tranquilizador esta visão parcial e discriminatória da Humanidade, esta visão objectiva, sem rodeios nem eufemismos da posição da Igreja. Mal aventurados os que acreditam em vários deuses e nas múltiplas e complexas manifestações do divino; mal aventurados aqueles que acreditam na pedra, na árvore, no animal, na natureza como repositório e manifestação do Universo porque deles não será o reino dos céus cujo espaço já está ocupado com imensas prateleiras cheias de Bíblias, Alcorãos e Torás.

Sem comentários:

Enviar um comentário