quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Abrir uma conta no banco do Estado

Somos uma associação sem fins lucrativos. Depois de 4 (quatro) idas às Finanças para iniciar a actividade (ver http://www.faceocultaterra.blogspot.pt/), tomámos um café, respirámos fundo e decidimos ir abrir uma conta bancária nesse dia histórico. O banco mais próximo era a CGD. Entrámos, tirámos a senha e esperámos, bem dispostos pois tínhamos concluído uma etapa difícil na burocracia portuguesa. Somos chamados. Foi preciso mostrar estatutos, actas, cartões de cidadão, fotocópias. Três horas depois, após uma dúzia de assinaturas e outros tantos códigos e fotocópias conseguimos abrir a conta com ebanking incluído. Uuff! Em casa ensaio do ebanking e nada. Utilizo os códigos que me deram e nada! Decidimos voltar à CGD. A arrogância da funcionária que achava isto tudo normal porque, dizia ela, utilizando o jargão técnico, não definimos o que queríamos utilizar no banco electrónico por isso não foi accionado. Assertivamente com o tom de voz mais elevado, irritado mesmo, expliquei-lhe que o colega devia ter perguntado, que não somos técnicos bancários e que o banco deve servir o cliente e não o contrário. Mais uma dúzia de assinaturas, novos códigos, novas fotocópias. Agora está funcionar dizia a dita funcionária. Só experimentando dizia eu. A custo lá disponibilizou um terminal para testar e, aparentemente, tudo estava bem. Em casa de novo, já consegui entrar no ebanking e respirei fundo. O pior foi quando quis realizar uma transferência: era preciso accionar a personalização, fazer mais 3 operações de validação. Desisti da electrónica. Esperamos apenas receber o cartão multibanco, fazer as operações urgentes e mudar de banco. CGD, uma empresa do século 19 que tenta utilizar tecnologia do século 21.