Somos uma associação sem fins lucrativos. Depois de 4
(quatro) idas às Finanças para iniciar a actividade (ver http://www.faceocultaterra.blogspot.pt/),
tomámos um café, respirámos fundo e decidimos ir abrir uma conta bancária nesse
dia histórico. O banco mais próximo era a CGD. Entrámos, tirámos a senha e
esperámos, bem dispostos pois tínhamos concluído uma etapa difícil na
burocracia portuguesa. Somos chamados. Foi preciso mostrar estatutos, actas,
cartões de cidadão, fotocópias. Três horas depois, após uma dúzia de
assinaturas e outros tantos códigos e fotocópias conseguimos abrir a conta com
ebanking incluído. Uuff! Em casa ensaio do ebanking e nada. Utilizo os códigos
que me deram e nada! Decidimos voltar à CGD. A arrogância da funcionária que
achava isto tudo normal porque, dizia ela, utilizando o jargão técnico, não
definimos o que queríamos utilizar no banco electrónico por isso não foi
accionado. Assertivamente com o tom de voz mais elevado, irritado mesmo,
expliquei-lhe que o colega devia ter perguntado, que não somos técnicos
bancários e que o banco deve servir o cliente e não o contrário. Mais uma dúzia
de assinaturas, novos códigos, novas fotocópias. Agora está funcionar dizia a
dita funcionária. Só experimentando dizia eu. A custo lá disponibilizou um
terminal para testar e, aparentemente, tudo estava bem. Em casa de novo, já
consegui entrar no ebanking e respirei fundo. O pior foi quando quis realizar
uma transferência: era preciso accionar a personalização, fazer mais 3
operações de validação. Desisti da electrónica. Esperamos apenas receber o
cartão multibanco, fazer as operações urgentes e mudar de banco. CGD, uma
empresa do século 19 que tenta utilizar tecnologia do século 21.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
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