Pela primeira vez ofereceram-me lugar no autocarro, uma japonesa linda. Eu não queria lugar no autocarro mas sim no colo da japonesa, ali ficar sentindo os perfumes do chá verde. Isto fez-me lembrar uma anedota da minha juventude que, hoje, seria certamente considerada misógina e racista: um grupo de putos perguntava, se a vagina das japonesas seria longitudinal ou transversal como os olhos e, o menino Carlinhos, liminar, disse que era longitudinal porque, quando as japonesas descem pelo corrimão o som que se ouve é ssssss e não te, te, te, o que se ouviria, caso fosse transversal. Esta memória apaziguou o percurso e, a japonesa com GPS, lá ia sorrindo ao Tejo sem saber da localização dos meus pensamentos.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
A japonesa
Pela primeira vez ofereceram-me lugar no autocarro, uma japonesa linda. Eu não queria lugar no autocarro mas sim no colo da japonesa, ali ficar sentindo os perfumes do chá verde. Isto fez-me lembrar uma anedota da minha juventude que, hoje, seria certamente considerada misógina e racista: um grupo de putos perguntava, se a vagina das japonesas seria longitudinal ou transversal como os olhos e, o menino Carlinhos, liminar, disse que era longitudinal porque, quando as japonesas descem pelo corrimão o som que se ouve é ssssss e não te, te, te, o que se ouviria, caso fosse transversal. Esta memória apaziguou o percurso e, a japonesa com GPS, lá ia sorrindo ao Tejo sem saber da localização dos meus pensamentos.
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