Uma
cerveja, um parque de oliveiras; ao longe um rio que, nem a encher nem a vazar,
espera que a conversa se desenrole e que possa fluir para o mar ou que o mar
entre dentro e, as ostras, saciadas, soltem pérolas no azul; tempo a fazer
caretas, conversa solta, corpo liberto do vinco nas calças.
Um pião
vem rodopiar o dia e precipita os metais.
É a noite
da laca vermelha.