Memórias são uma espécie de mesa de café onde nos sentamos e observamos a paisagem interior. Afloramentos de matéria vivida, muita dela densa que se apresenta em cocktail gourmet ou em farrapos diluídos de consistência variada. A voz decanta as memórias em filtros de grão variável e o que escorre é metal purificado. Assim não é quando o filtro é tela e as memórias que nela se depositam são pedaços de matérias estéticas, incontroláveis solilóquios, rasgões de alma, gestos fortes ou tinta diluída em lágrimas.
domingo, 25 de setembro de 2011
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