Nas margens do Yamuna em Agra que foi
uma das capitais do império Mongol, o Taj Mahal,
é um monumento funerário erigido em 1634,
em memória da esposa favorita de Shah Jahan,
Muntáz Mahall (a eleita do palácio).
Ainda que o túmulo fosse a principal razão de ser
do monumento, ele ocupa apenas uma pequena parte.
A implantação total desenvolve-se num espaço
rectangular de 570x300 metros cuja área central é
constituída por um jardim quadrado com 300 metros de lado. No extremo sul do rectângulo, uma infra-estrutura de serventia, na ponta norte,
o túmulo em mármore branco olhando, sobranceiro, o rio.
Todo o jardim e o terraço norte, estão envolvidos
por altas paredes donde sobressaem, em cada canto,
pavilhões octogonais e uma monumental porta de entrada
no centro do lado sul. O conjunto comporta ainda estábulos,
pátios, pequenas casas e um bazar bem como,
enfrentando o mausoléu, dois edifícios idênticos:
uma mesquita e uma resposta (jawáb).
É notável a complexidade do projecto. A arte de construção
praticada pelos Mongóis não permitia emendas
nem alterações de última hora o que pressupõe uma total planificação prévia da obra.
O desenvolvimento arquitectónico e a localização sugerem
que a aproximação do mausoléu poderia ser feita
quer por estrada, quer de barco.
permitindo em qualquer dos casos, um desvendar progressivo do Taj.
A beleza do conjunto repousa, contudo na completa lucidez
e coerência do efeito arquitectónico externo.
Perfeita proporção, simplicidade, fluidez das partes componentes
e qualidade do material usado na construção.
Com efeito, o mármore de Makrana é de tal natureza que
permite subtis variações de cor e tonalidade consoante a hora do dia.
Admirá-lo ao meio-dia branco e agressivo de luz, tão intenso e poderoso,
apercebê-lo numa noite de lua cheia e tocar o mármore
branco pérola ou visitá-lo quando o dia acaba e o poente
indiano escorrega lento e rosado, pelas paredes.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
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