Assim sendo o País vai parar. Vamos cavalgar a epidemia de gripe conjuntamente com a pulverização de lugares na Assembleia da República. Que pena que eu tenho que os pequenos partidos também não tenham ajudado a roubar votos ao PS. A verdadeira democracia seria afinal que cada concorrente ficasse com igual número de lugares. Assim seria o total equilíbrio e a total ingovernabilidade e o PR apareceria então, acolitado pelos pastorinhos de Fátima, com a sua verdadeira aura de salvador da Pátria. O País vai parar porque não será possível obter acordos estratégicos, com interesse nacional, de progresso e de desenvolvimento neste contexto parlamentar. O País vai parar até às eleições intercalares ou este governo durará quatro anos sem que nada aconteça de minimamente relevante para os cidadãos. Vamos hibernar o que tem as suas vantagens na economia de energia e de gordura. Seremos campeões das maratonas parlamentares. Avizinham-se extensos discursos, noites dentro, para a aprovação de leis mínimas. Vegetaremos politicamente mas as televisões serão ultra-criativas no encontro de soluções baratas de entretenimento e de diversão erótico-popular. Ganharemos imensos concursos Guiness, imensos concursos de modelos anoréticos. Exportaremos desfaçatez, petulância, vigarice, futilidade, tias, arrotos e cuspidelas para o chão para equilibrar a balança de pagamentos. Podia ser pior.
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