Dá, dá...spaciba, spaciba!Tovarich já não se ouve. Não estão a ver umas belas, brancas e grandes russas, cheias de anéis de ouro e biquínis à moda com boum boum escrito nas nádegas, tratar por camarada a sua sócia do bordel russo aqui de Candolim. A gerente da esplanada pergunta se querem lobster. “Ó matche?”, pergunta Pedro o Grande. A gerente repete que é em dólare. “Ó matche?”. Tragaláalagosta, presumo que foi dito. Por todo o lado se ouve falar, fumar e beber russo. Não fora a temperatura da água diria que estávamos no Cáspio. Há lojas aqui na zona com a sinalética informativa já em alfabeto cirílico. Os habitantes de Goa manifestaram-se recentemente contra a aquisição de propriedade por estrangeiros. Deve-se isto ao facto de uma grande quantidade de terras e casas estarem a ser adquiridas com dinheiro duvidoso por nacionais russos. O grande mercado sexual aqui em Goa é a prostituta russa. Para os indianos o máximo é passarem uns momentos na cama com uma mulher russa ainda que tenham que pagar em moeda estrangeira. Elas já fazem o “trottoir” ou, melhor dito, a terra batida, aqui na zona. Os chulos russos são um verdadeiro estereótipo: dois metros de altura, dois de largura, cabeça rapada, uma grande barriga. Está esta costa de Deus entregue à perdição, dizem os padres do seminário de Rachol. Não há crucifixos nem velas suficientes a arderem nestas igrejas que protejam os católicos daqui destes novos ícones(as) russos(as). A alminha de Afonso de Albuquerque carpindo, lamenta o facto de, no seu tempo, não haverem piratas russas.
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