segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Banalidadologia

Apetece-me falar desta nova tribo dos politólogos e analistas políticos que se reproduziram bastante nos últimos anos. A sua taxa de natalidade é muito superior à média nacional daí eu deduzir que o seu DNA também deva ser diferente do nosso. Têm uma coisa em comum: são reis do lugar...comum. Envergam a banalidade como colares de contas que trocam por uma cadeira frente a um qualquer microfone. Debitam conselhos mitigados e generalidades mastigadas como se fossem os anciãos desta etnia apolítica. Alguns, poucos, pela sua longa carreira, já fazem indisfarçadamente o papel de feiticeiros e é vê-los, nas grandes noites de ajuntamentos do povo nu, frente ao oráculo TV, debitar pedaços de futuro em forma de ses... e naturalmentes ... e eventualmentes.
Nesta roda de país à volta do fogo, dentro do fogo arrotam, como os curandeiros índios só que, neste caso, são postas de pescada em português vernáculo. Como nos livramos deles? Claro que só com uma magia mais forte e mais poderosa. Abro aqui um concurso de ideias sobre a melhor maneira de fazer, por artes mágicas, desaparecer do território mediático a tribo inimiga.

4 comentários:

  1. Não seja tão radical!
    Que seria de nós se todos tivessemos igual DNA?

    Ser tolerante é entender e aceitar as diferenças sem renunciar a princípios e valores pessoais.

    Melhor que ser diferente é aceitar as diferenças.

    A minha ideia para a resolução imediata desse problema passa por usar um comando com pilhas novas.

    Peço que me ajude se for possível, tentei colocar o selo oferecido pelo blog restolhando do lado direito onde está o seu, mas os meus débeis conhecimentos informáticos não me permitiram atingir esse objectivo. Será que me pode explicar como se faz.

    obrigada

    bjs

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  2. OK, OK já fui comprar pilhas novas. Obrigado.

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  3. É verdade, Fernando! Por vezes dou-me ao trabalho paciente de os ouvir só para confirmar que as banalidades se mantêm no que respeita a futurologia. E as extrapolações que fazem de umas situações para outras, que, no mínimo, são incomparáveis, são absurdas. Talvez tenham uma bola de cristal inacessível ao cidadão comum.
    Um abraço.

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  4. Obrigada, ao fim de algum tempo, consegui colocar o selo do lado direito, mas agradeço a sua disponibilidade.

    bj

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